29/06/2018

Julho Verde: assista a vídeos de um minuto sobre a campanha para prevenção do câncer de cabeça e pescoço

Iniciativa da SBCCP e ACBG Brasil informa sobre tumores que registram mais de 43 mil novos casos no Brasil este ano.

Veja vídeos de 1 minuto cada um sobre o tema produzidos pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com os professores Antonio José Gonçalves e Antonio A. T. Bertelli:

Você sabe o que é o câncer de cabeça e pescoço?

Diagnóstico em fase inicial está relacionado com maiores índices de cura e menor morbidade

Rouquidão persistente 15 dias pode ser câncer de laringe?

Ferida na boca que não cicatriza pode ser câncer de boca?

Tabagismo como fator de risco para tumores de cabeça e pescoço

Etilismo associado ao tabagismo como fatores de risco para tumores de boca e faringe

Exposição solar como fator de risco para tumores de lábio e pele

HPV como fator de risco para tumores de orofaringe

Nódulo na tireoide não é sinônimo de câncer

Sequelas dos tratamentos cirúrgico e radioterápico

Diagnóstico tardio

Nódulo cervical poder ser sintoma de câncer

O câncer de cabeça e pescoço ocorre 7 vezes mais em homens

A Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) promove ainda, dia 27/7, Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço, transmissão ao vivo, das 13 h às 14 h, sobre o tema com a participação dos professores Antonio A. T. Bertelli e Antonio José Gonçalves. A transmissão será no endereço: https://www.facebook.com/faculdade.santacasasp e permite participação dos internautas.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e a Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG Brasil) realizam pelo segundo ano consecutivo a campanha nacional de conscientização para prevenção sobre os tumores de cabeça e pescoço, que atingem boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago cervical, tireoide e seios paranasais. O #JulhoVerde divulga informações sobre esses tipos de cânceres, que têm como principais fatores de risco o tabagismo, o consumo de álcool, as infecções por HPV e o excesso de exposição solar. São cerca de 10 mil mortes por ano no país, só para os cânceres de laringe e cavidade oral. Os sobreviventes enfrentam perdas significativas na qualidade de vida durante e após o tratamento.

Em 2018, o tema escolhido para o #JulhoVerde da SBCCP foi “Quem ama inclui” – #EntreNessa – devido às sequelas psicológicas e funcionais irreversíveis, que prejudicam a qualidade de vida do paciente e a reinserção na sociedade. O Brasil registra a cada ano cerca de 40 mil novos casos desses tumores malignos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os números correspondem a 4% de todos os tipos da doença, sendo terceiro mais incidente entre os homens brasileiros. No Brasil, o câncer de boca chega a ser o 3º tipo de tumor mais frequente em algumas regiões, ocorrendo 7 vezes mais em homens do que em mulheres. O tabagismo está relacionado a 97% dos diagnósticos de câncer de laringe. O álcool associado ao fumo aumenta o risco em 10 vezes para câncer nessa região. A infecção pelo HPV (papilomavírus humano) tem contribuído com o aumento na incidência da doença em jovens nos últimos anos em virtude da falta de uso de preservativos na prática do sexo oral. Esta é uma tendência mundial, que também já é identificada no Brasil.

Segundo o INCA, estima-se que serão mais 6.250 novos casos de câncer de pele só em 2018. O melanoma cutâneo é um dos que mais mata no Brasil e um dos fatores é a intensa exposição solar. “A Campanha Julho Verde é a oportunidade de trazer ao conhecimento da sociedade brasileira, a realidade da prevalência do câncer de cabeça e pescoço e alertar as autoridades sanitárias para a necessidade de identificação de casos iniciais que repercutirão nos resultados de tratamento”, explica Dr. Luís Eduardo Barbalho de Mello, médico-cirurgião e presidente da SBCCP.

Os tumores de cabeça e pescoço podem ser assintomáticos no princípio da doença. O diagnóstico das lesões iniciais é fundamental para garantir que os índices de cura se aproximem de 100%. Com o seu desenvolvimento, alguns sinais e sintomas podem aparecer, como manchas brancas na boca, dor local, lesões com sangramento ou cicatrização demorada, nódulos no pescoço, mudança na voz e rouquidão, e dificuldade para engolir.

“Por estas razões, nosso objetivo é alertar sobre os fatores de risco, muito presentes entre a população brasileira, e falar da importância do diagnóstico precoce. Em 60% dos casos, a doença já está mais avançada quando é descoberta”, destaca a presidente e fundadora da ACBG Brasil, Melissa A. R. Medeiros. As chances de cura são maiores se a doença for detectada no início. Com o autoexame, por exemplo, é possível e identificar se existem feridas na boca que não cicatrizam há mais de duas semanas ou inchaços no pescoço.

Além das terapias tradicionais, nos últimos anos algumas drogas promissoras têm conseguido melhorar o prognóstico dos pacientes, com uma ação mais eficiente e menos agressiva ao organismo, como as imunoterapias e terapias-alvo. A conscientização sobre essas doenças também reforça o trabalho de entidades como a SBCCP e ACBG, pelo maior acesso a tratamentos inovadores e suporte ao paciente pós-terapias. Em 2017, a campanha #JulhoVerde foi destaque em veículos de comunicação em 23 estados brasileiros, com presença em emissoras de rádio, TV e grandes portais de notícias.

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