Se não tratada, doença inflamatória crônica pode se agravar com o tempo, mas é possível controlar
Falta de controle da asma acarreta em complicações, crises frequentes e afeta a vida social.
Uma crise de asma é caracterizada por falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito. Internamente, os brônquios estão inflamados e contraídos, o que estreita a passagem de ar e dificulta a respiração. Trata-se de uma doença inflamatória crônica que pode ser classificada como leve, moderada ou grave dependendo da quantidade de medicação necessária para controlá-la. O risco de morte, segundo especialistas, é mais alto em casos severos e quando não há controle ou tratamento adequado.
“Na pessoa que tem crise grave, os brônquios se fecham difusamente e não há troca de oxigênio. Tem diminuição de oxigênio, que não chega aos alvéolos, e pela falta nos órgãos, entre eles o coração, ele sofre um dano e para”, explica o pneumologista Roberto Stirbulov, professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Ele informa que seis pessoas morrem por dia no Brasil por conta de asma, grande parte em nível grave da doença.
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