Solução de conflitos, comunicação não violenta, escuta sensível, olhar apurado para as situações que se apresentam, autoestima e capacidade de perdoar a si mesmo foram alguns dos assuntos abordados no primeiro dia do XI Seminário de Comunicação Profa. Dra. Hideko Takeuchi Forcella, o tradicional evento do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), que este ano é realizado online devido à quarentena.
Sob o tema “Estratégias de Comunicação em tempos de Pandemia”, o evento teve início nesta quarta-feira, 23 de setembro, com as palavras da professora Lívia Keismanas de Ávila, diretora do Curso de Enfermagem da FCMSCSP. “A temática abordada poderá ser empregada não somente para a mediação da informação, mas também nos espaços de assistência e de trabalho, de maneira inovadora e de acordo com o momento que vivemos”, destacou.
Liliane Bauer Feldman, doutora em Ciências pela Unifesp e docente do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, falou sobre a importância e os aspectos de uma comunicação efetiva, que possibilite a resolução de conflitos por meio do diálogo. “A rotina da área da saúde envolve atividades complexas, com muitas pessoas, tarefas e protocolos. A maioria dos conflitos exige uma análise pormenorizada do ocorrido para que sejam evitadas as consequências da má comunicação”, frisou.
Feldman detalhou o passo a passo da comunicação não violenta, que visa a troca de discursos provocativos por diálogos harmônicos entre as equipes envolvidas. Ela também sugeriu uma atenção especial aos pacientes, ouvindo-os diariamente para verificar suas necessidades emocionais.
Com um discurso motivador, Isabel Pedreira de Freitas, livre docente pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, contou sua experiência na prática da telessaúde durante a pandemia, ilustrando com exemplos a relevância de ouvir e saber interpretar as informações recebidas.
Citando filósofos e outros pensadores contemporâneos, Freitas falou sobre engajamento, amor próprio, busca pelo conhecimento, sabedoria, capacidade de adaptação, resiliência, morte e dor. “A solidão da pandemia provoca medo, e este, a dor, que deve ser enfrentada. Se nos curvarmos à dor, não a deixaremos ser desvelada e narrável”, refletiu.
O evento foi encerrado após comentários elogiosos dos participantes e sorteio de prêmios. A segunda parte do seminário acontecerá na próxima quarta-feira, 30 de setembro, às 16h.
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