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Pedro Campana, infectologista da ISCMSP, falou sobre o quadro clínico dos pacientes diagnosticados com a doença, com base na literatura científica produzida até agora. O médico também abordou as características do patógeno, cuja cepa foi confirmada em 7 de janeiro de 2020 por autoridades chinesas, uma semana depois de o país ter alertado a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei. Campana lembrou que, apesar de existirem algumas perspectivas de tratamento com medicamentos, não há orientações neste sentido, sendo que o procedimento atual é oferecer suporte clínico ao paciente, tratando os sintomas.
Maria do Carmo Sampaio Tavares Timenetsky, biomédica do Centro de Virologia do IAL, discorreu sobre o diagnóstico laboratorial, com ênfase nos procedimentos de coleta, acondicionamento e transporte de amostras de casos suspeitos para envio ao Instituto, que é responsável pela análise em São Paulo. Em sua palestra, a especialista explicou que o vírus originou-se em morcegos e que ainda não foi identificado o mamífero intermediário que o alojou antes de ele ser transmitido ao ser humano.
Giselda Katz, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da SES-SP, falou a respeito da epidemiologia do novo tipo de coronavírus e do Plano de Contingência do Estado de São Paulo. Ela mostrou a evolução dos eventos referentes à epidemia desde a sua comunicação à OMS até o dia anterior à palestra. Segundo a epidemiologista, o SARS – COV 2 possui maior transmissibilidade que o SARS-COV e o MERS-COV (sigla em inglês para Síndrome Respiratória do Oriente Médio). No entanto, a letalidade deste vírus é baixa, com taxas de aproximadamente 2% dos infectados. Apenas 20% dos casos são considerados graves e necessitam de internação.
A infectologista Denise Brandão de Assis, da Divisão de Infecção Hospitalar do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES-SP, encerrou o evento com o detalhamento de medidas de biossegurança e controle. A médica enfatizou a importância de os serviços de saúde estarem preparados para receberem os pacientes em uma epidemia. Isso inclui um planejamento detalhado sobre as medidas de intervenção, envolvendo recursos humanos, equipamentos de proteção individual e metodologia, como o estabelecimento de um fluxo de atendimento aos pacientes com suspeita da doença.
Assis ressaltou que a transmissão se dá, geralmente, por gotícula e por contato, não havendo necessidade de medidas de proteção diferenciadas. As gotículas depositam-se em superfícies e não alcançam grandes distâncias. Já a transmissão por aerossol não é obrigatória e costuma acontecer durante alguns procedimentos nos serviços de saúde. Os aerossóis são partículas menores do que as gotículas, capazes de permanecer em suspensão no ar por períodos prolongados.
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