Professor João Eduardo Salles participa de debate sobre a pesquisa “O Valor da Saúde – O que mudou com a pandemia e os desejos dos brasileiros para o futuro”

No último 7 de julho, o endocrinologista João Eduardo Salles, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, participou do debate on-line sobre a pesquisa “O Valor da Saúde – O que mudou com a pandemia e os desejos dos brasileiros para o futuro”. O estudo, encomendado pela empresa Abbott, elencou os pilares mais importantes para se ter uma vida saudável, indagando sobre como as pessoas irão seguir cuidando de sua saúde e com quais soluções e tecnologias elas sonham. O levantamento ocorreu entre os dias 14 e 28 de maio, e foi realizado pela Quantas Pesquisas e Estudos de Mercado.

O ano de 2020 mostrou que a saúde, física e mental, é o nosso bem mais precioso. Diante de uma nova realidade, as pessoas passaram a repensar suas prioridades, adquiriram novos hábitos e refletiram mais sobre o futuro. Para entender melhor a percepção que o brasileiro tem atualmente do que é saúde e as expectativas para os próximos anos, foram ouvidos mais de 2 mil homens e mulheres, acima dos 25 anos, incluindo pessoas com doenças crônicas, das classes A, B e C, e provenientes de todas as regiões brasileiras.

Um ponto do estudo que chamou bastante a atenção é o fato de as pessoas entrevistadas portadoras de diabetes, especialmente as pertencentes à classe C, desejam testes mais rápidos para acompanhamento do colesterol e imunidade em tempo real, por exemplo, mas ainda dependem da saúde pública. O endocrinologista João Eduardo Salles comentou que são vários os trabalhos que demonstram que as pessoas que monitoram a sua glicose, melhoram o controle do diabetes como se um novo medicamento tivesse sido introduzido. “Mas entre a pessoa colher o exame, levar ao médico, que só então toma uma atitude, esse tempo todo encurtaria com a tecnologia e o acesso a ela”, disse.

Para a maioria dos entrevistados, o conceito de saúde está diretamente ligado ao estilo de vida e a não ficar doente. Entre os aspectos apontados como os mais importantes para se ter uma boa saúde estão: alimentar-se de maneira saudável (52%), envelhecer com disposição (41%), dormir bem (40%), não depender de remédios (37%) e estar com a imunidade alta (37%). As pessoas com doenças cardiovasculares associam a ideia de saúde a descansar, ter ânimo e praticar atividade física; indivíduos com diabetes relacionam mais a saúde a acesso a bons médicos e uma alimentação equilibrada e, em pessoas com obesidade, predomina o pensamento de que ter saúde é não apresentar colesterol alto nem hipertensão, assim como conseguir ter um peso adequado.

Para conhecer os resultados da pesquisa na íntegra, clique aqui.

Matheus Almeida

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