MG - SARAMPO/VACINAÇÃO/MG - GERAL - Vacinação contra o sarampo nesta quinta-feira (29) na Unidade Básica de Saúde do bairro Riacho, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A preocupação diante da confirmação da primeira morte por sarampo no país, registrada em São Paulo, segundo comunicado divulgado ontem (29) pela secretaria de Saúde do Estado São Paulo, já provoca uma corrida aos postos de saúde na Grande Belo Horizonte. 29/08/2019 - Foto: RAMON BITENCOURT/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Os mais jovens talvez nunca tenham visto as feridas avermelhadas que o sarampo causa, vieram de uma infância livre de doenças que os mais velhos temiam quando criança. Como se o vírus tivesse se tornado lenda, o medo diminuiu e a prevenção também. De acordo com o os dados do PNI (Programa Nacional de Imunizações), no DataSUS, a taxa de cobertura vacinal no Brasil caiu de 95% em 2015 para 71% em 2018. No Paraná, a Tríplice Viral, que imuniza contra caxumba, rubéola e sarampo é a que menos alcança a meta determinada pelo governo (95%). Segundo estatísticas da Sesa (Secretaria Estadual de Saúde), desde 2012, quando chegou à média de 99% entre as regionais, a vacina nunca mais alcançou a meta, caindo para 85% em 2017.
No boletim epidemiológico divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde, o Brasil apresentou 570 novos casos de sarampo. Com a atualização, são 3.906 confirmações, 97% ficam em São Paulo. Ao todo foram quatro óbitos, nenhuma das vítimas estavam vacinadas. Com vários países em alerta, o surto não se mostra uma particularidade nacional, mas a redução na taxa de vacinação coloca a Saúde em preocupação. Comparando a cobertura vacinal de 2012 com a de 2017, há quedas relevantes até para as vacinas que sempre tiveram alta taxa de cobertura, como a BCG, que foi de 106% para 97%. A redução se repete em outras imunoprevenções, a Hepatite B teve queda de 10%; Meningococo C, 9%; Poliomielite, 12% e Tríplice Viral, 9%.
Fatores sociais, culturais e econômicos podem estar envolvidos na queda na imunização da população. O médico e professor José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo aponta alguns deles. “Uma questão é o acesso da população às unidades de saúde, que funcionam em horário comercial”, afirma.
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