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Evento da Enfermagem discute gestão, educação e telessaúde

Nesta quarta-feira, 30 de setembro, foi realizada a segunda parte do XI Seminário de Comunicação Profa. Dra. Hideko Takeuchi Forcella, evento organizado pelo Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), excepcionalmente no formato online devido à necessidade de distanciamento social para combater a covid-19.

Sob o tema “Estratégias de Comunicação em Tempos de Pandemia”, profissionais falaram a respeito de suas experiências nas áreas de gestão, educação e telessaúde.

A enfermeira Valnice de Oliveira Nogueira, coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional de Saúde (COREMU) da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS/SP), destacou a relevância da comunicação para o gerenciamento da saúde, tanto na assistência quanto no ensino.

“A comunicação é necessária para a boa estruturação dos processos de trabalho. Uma comunicação assertiva expressa e transmite ideias com clareza e respeito ao ouvinte, mantendo a motivação, cooperação e satisfação das pessoas em seus respectivos cargos”, afirmou Nogueira, que também forneceu um panorama de sua atuação nos programas de residência multiprofissional e da área profissional de saúde da prefeitura paulistana.

Na segunda palestra do dia, a enfermeira Gisele Silvestre Belber expôs sua vivência no Programa Telessaúde Brasil Redes, criado em 2007 com a implantação de núcleos em instituições de excelência espalhadas pelo país, responsáveis pelo suporte a distância a profissionais de unidades do Sistema Único de Saúde de regiões afastadas dos principais centros urbanos.

Belber atua na monitoria do Ensaio Clínico Randomizado de Teleconsulta, projeto do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em parceria com o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI – SUS). Esta pesquisa investiga a segurança e a eficácia da teleconsulta em relação às consultas presenciais.

A enfermeira explicou algumas das diferentes modalidades executadas pelo programa Telessaúde Brasil Redes (telepropedêutica, teleconsultoria, teleducação, segunda opinião formativa, teleconsulta e telediagnóstico). “As ações do programa, que ganharam visibilidade com a pandemia de covid-19, proporcionam aprendizado significativo, qualificação profissional e maior agilidade na assistência”, frisou. Belber também citou alguns entraves, como a troca constante de gestores nas unidades de saúde, dificultando a adesão ao programa, e a necessidade de modernização da legislação brasileira sobre telemedicina e telessaúde.

Leandro de Freitas Rodrigues

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