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Exercício, frio, estresse, obesidade, ansiedade: conheça gatilhos da asma

“Eu tentava respirar e o ar não vinha”. Esse é o relato de uma paciente com asma, divulgado durante o Congresso Brasileiro de Asma, em João Pessoa, na Paraíba, nesta quinta-feira (15/8/2019). A doença crônica, que faz parte da vida de 20 milhões de brasileiros, é genética, mas alguns fatores aumentam o risco de alguém desenvolvê-la.

Os que mais preocupam são a obesidade, que afeta 18,9% da população brasileira, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), e a rinite, que chega a atingir quase metade da população adulta no país, como informa o III Consenso Brasileiro sobre Rinite.

Estudos mostram que o ambiente e suas mudanças influenciam a forma como as doenças crônicas se manifestam, inclusive a asma. Abaixo, listamos sete gatilhos e como lidar com eles.

Exercício físico
Em algumas pessoas, a asma pode ser induzida pelo exercício físico e outras atividades extenuantes que naturalmente resultam na falta de ar, como subir escadas. A respiração pesada e a desidratação podem estreitar as vias aéreas para os pulmões, causando a chamada broncoconstrição.

Os especialistas, entretanto, alertam que isso não é argumento para o asmático não praticar exercício. Parar de se mexer com medo das crises faz o paciente perder os benefícios de saúde que a atividade pode trazer, levando inclusive à depressão, muito comum entre asmáticos.

Se o paciente trata a asma corretamente, ele pode prevenir os sintomas, mesmo durante o exercício. Além disso, o aquecimento e alongamento antes do exercício é essencial para soltar as vias aéreas e mover o muco antes e retardar a respiração gradualmente depois.

Frio
Segundo Roberto Stirbulov, pneumologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de SãoPaulo, no inverno, um a cada 20 atendimentos no centro médico da Santa Casa é causado por asma.

Quando o ar frio e seco atinge as vias aéreas, os brônquios, corredores de ar nos pulmões, se contraem, causando a falta de ar. O ar frio contém menos umidade, e respirar pode secar as vias aéreas. Isso também pode causar o espasmo das vias aéreas.

Além de usar o inalador, uma pessoa com um ataque de asma induzida pelo frio deve tentar chegar a um ambiente mais quente o mais rápido possível. Depois de respirar o ar quente por vários minutos, as vias aéreas devem começar a se abrir e os sintomas devem diminuir rapidamente.

Leia reportagem completa aqui.

Leandro de Freitas Rodrigues

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