O câncer de mama leva à multiplicação, fora de controle, de células anormais da mama, formando um tumor na região.
O câncer de mama é conhecido por apresentar vários tipos, que podem ter um desenvolvimento rápido ou lento.
Na grande maioria dos pacientes, tratamento adequado e diagnóstico precoce são as chaves para o sucesso no tratamento.
Em homens, a doença pode se desenvolver, mas são raros os casos.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para cada ano do triênio 2020-2022 a estimativa é de 66.280 novos casos de câncer de mama no país.
O risco estimado é de 61,61 casos por 100 mil mulheres.
O tipo mais recorrente é o carcinoma de células epiteliais, que se divide em invasoras e lesões in situ.
Os carcinomas mais recorrentes são os lobulares ou ductais.
De acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer, em 2019, ocorreram 18.295 mortes pela doença, sendo 18.068 mulheres e 227 homens.
Na maioria dos pacientes, o câncer de mama pode ser detectado logo no começo, fazendo com que as chances de cura e tratamentos menos invasivos sejam maiores.
O câncer de mama, geralmente, é identificado pelas próprias mulheres, e, por isso, se faz tão necessário estimular o autotoque e o autoconhecimento.
O Ministério da Saúde recomenda também a realização de mamografias de rastreamento para mulheres entre 50 e 69 anos a cada dois anos.
A mamografia é realizada por um equipamento de raios X (o mamógrafo), que identifica possíveis alterações suspeitas de câncer antes mesmo do aparecimento de sintomas.
Diversos são os avanços no tratamento do câncer de mama.
Atualmente, são conhecidas várias maneiras de apresentação do câncer e terapias disponíveis. Quando o câncer é diagnosticado no começo, há mais chances de cura por meio do tratamento.
Em casos de metástase (quando o câncer se espalha para outros órgãos), o tratamento visa prolongar e melhorar a sobrevida do paciente.
O tratamento é realizado a partir do estadiamento da doença, ou seja, é variável.
São levadas em consideração as características biológicas do tumor e as condições da paciente (isto é, quadros de doenças preexistentes, idade, menopausa, entre outros).
O tratamento do câncer de mama é dividido em: tratamento local (cirurgia e radioterapia) e tratamento sistêmico (quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica).
O Outubro Rosa é um movimento de caráter internacional que tem como objetivo a conscientização para o controle do câncer de mama.
O movimento foi criado no começo da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.
A data é comemorada todos os anos, buscando sempre oferecer conhecimento e conscientização a respeito da doença, dando acesso aos serviços para diagnóstico e tratamento, visando, assim, a diminuição das taxas de mortalidade.
Durante o mês, várias instituições falam sobre o câncer de mama para que mais mulheres sejam incentivadas a realizar exames como forma de prevenção da doença, uma vez que a doença, em fase inicial, pode ser assintomática.
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