O envelhecimento é uma fase da vida influenciada por diversos fatores e determinantes, como a diminuição das funções fisiológicas e das capacidades físicas – perda de força, massa óssea, flexibilidade, velocidade, redução da massa muscular e aumento da gordura corporal. Essas alterações também podem provocar o aparecimento de doenças, como as cardiovasculares, neurológicas e respiratórias.
Em 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi responsável por definir o envelhecimento ativo como o “processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas”.
Por isso, o papel do profissional de Fisioterapia no envelhecimento ativo é fundamental por contribuir não só para a prevenção de doenças, mas também para a promoção da independência e qualidade de vida dos idosos.
O programa de Fisioterapia no envelhecimento ativo envolve tanto os idosos que possuem alguma comorbidade quanto os que ainda não têm nenhum acometimento, atuando na prevenção de agravos e na mudança de hábitos.
Dessa forma, é possível observar uma melhora nas ações do cotidiano e, em alguns casos, o idoso passa a fazer atividades que antes não conseguia, como, por exemplo, caminhadas e atividades de lazer, colaborando para o entendimento e aceitação do processo de envelhecimento, o que reflete diretamente na melhoria do seu estado psicológico.
Para atingir esses objetivos, o fisioterapeuta aplica exercícios terapêuticos adequados para cada indivíduo, como:
O profissional de Fisioterapia no envelhecimento ativo deve pensar em todos os exercícios de maneira eficaz e simples considerando as limitações e as necessidades de cada um, de modo a traçar uma conduta que seja especial para a prevenção de doenças ou a reabilitação do paciente.
No entanto, o trabalho do fisioterapeuta vai muito além da orientação durante os exercícios. Em primeiro lugar, é preciso desenvolver uma avaliação geriátrica ampla conversando com o paciente.
Além disso, o fisioterapeuta deve estar atento aos sinais das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs), como a manutenção de tarefas domésticas e o gerenciamento das finanças, e das Atividades de Vida Diária (AVDs), como alimentação e higiene.
Como comentamos, a mudança de comportamento dos pacientes é um dos pilares da Fisioterapia. Portanto, o profissional precisa conversar com o indivíduo sobre a qualidade de vida, ajudando-o a observar o que pode ser melhorado em prol da saúde e do bem-estar, como, por exemplo, ter uma rotina de exercícios físicos.
Com objetivo de capacitar o profissional que deseja atuar na área, a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo oferece o curso de pós-graduação em Fisioterapia no Envelhecimento Ativo.
Destinado aos fisioterapeutas com registro no conselho profissional, o curso busca promover o conhecimento teórico para uma abordagem fisioterápica concisa e prática, destacando a importância da Fisioterapia preventiva nos programas de reabilitação do indivíduo que está no processo de envelhecimento.
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