A gagueira é um problema neurobiológico que causa reflexos na disfunção da fala, sendo conhecida pela repetição de sons e sílabas, além de paradas involuntárias que causam questões à fluência verbal. A origem do quadro se dá, provavelmente, no funcionamento incorreto dos núcleos de base, comunhões de células nervosas relacionadas com o controle motor.
Os núcleos de base são responsáveis por realizar a intercomunicação das áreas cerebrais, fazendo com que seja possível a realização de atos motores complexos. A partir do momento em que tais estruturas não têm o seu funcionamento ocorrendo de forma adequada, pode ocorrer a interferência na sequência motora da automatização da fala, o que causa alongamentos, bloqueios e repetições da fala, característicos do quadro.
Pessoas com gagueira possuem o conhecimento sobre o que querem dizer, mas não conseguem realizar o ajuste de tempo e a duração de sons, ocasionando os prolongamentos e repetições de emissões ou pausas na fala a partir de sons de risco. Além disso, pessoas com gagueira podem ser fluentes no canto, declamações de poemas e outras atividades correlatas. Isso se justifica pelo fato de que a região cerebral estimulada na fala não espontânea é diferente daquela à cargo da fala de sincronia.
Os principais sintomas que podem ser percebidos em pessoas com gagueira são:
O diagnóstico precoce e o começo do tratamento com a ajuda de um profissional de Fonoaudiologia são estratégias essenciais para evitar um quadro crônico de gagueira. O foco é auxiliar na melhoria da fluência e na capacidade comunicativa. O processo terapêutico deve considerar a idade de características do distúrbio de cada paciente, o que engloba a aprendizagem motora de estratégias de fala, como falar mais devagar, por exemplo.
Em relação à infância, o tratamento do quadro também conta com a participação dos pais e demais adultos que interagem com a criança. Isso leva em consideração ser um bom ouvinte, ou seja, escutar o que a criança tem a falar sem deixá-la ansiosa, ou tentar adivinhar o que ela tem a dizer.
Alguns exercícios são recomendados para o quadro, como:
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