Generic filters
Somente termos exatos
Buscar no título
Buscar no conteúdo
Search in excerpt

vem pra santa

09/09/2024

Confira a cobertura completa das oficinas da XXII Jornada Acadêmica de Fonoaudiologia

Com cinco oficinas difererntes, Faculdade incentiva atividades práticas durante a formação acadêmica

O Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) promoveu, entre os dias 2 e 4 de setembro, a XXII Jornada Acadêmica do curso de Fonoaudiologia. A atividade contou com a presença de alunos e professores do Curso de Fonoaudiologia e do Mestrado em Saúde da Comunicação Humana da Faculdade, bem como outros profissionais da saúde interessados no evento. 

O tema deste ano foi sobre ‘Ciência e Inovação’ e visou debater sobre as principais inovações e atualizações na área da Fonoaudiologia.  

A XXII Jornada de Fonoaudiologia contou com cinco ricas oficinas focadas em Fonoaudiologia e Inovação. No primeiro dia, os inscritos puderam acompanhar a oficina “Uso de recursos visuais no desenvolvimento de habilidades de crianças com TEA”, com a Fonoaudióloga Talita Ferigato. Na oportunidade, Talita pode apresentar produto criado em seu Mestrado em Saúde da Comunicação Humana, onde produziu materiais de orientação para atividades diárias de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), desenvolvendo, também, habilidades motoras, cognitivas, sociais e acadêmicas destas crianças. 

Os alunos também puderam participar da oficina “Lego Serious Play: Fonoaudiologia e inovação”, realizado no primeiro e último dia pela Fabiane Cauneto. Nas oficinas, os participantes puderam construir peças de Lego que pudessem representá-los, tanto uma característica sua, tanto uma situação em que esta característica não foi bem compreendida, quanto como este adjetivo pode ser utilizado para inovar no atendimento da Fonoaudiologia. 

A atividade foi baseada na metodologia “Lego Serious Play”, que tem como objetivo estimular o uso das peças de encaixe para encontrar soluções inovadoras a problemáticas de diversas naturezas, normalmente a metodologia é utilizada para melhorar a performance no trabalho. 

Já no segundo dia de Jornada, os alunos puderam participar da oficina “Brinquedos e brincadeiras na prática fonoaudiológica”, com as docentes Juliana Perina Gândara, Guadalupe Marcondes de Moura e Camila Barboza Andrade e o projeto de extensão EcoFono. Na oportunidade, os alunos puderam conhecer não só a importância do brincar para o desenvolvimento da criança, mas, também, formas de produzir brinquedos de maneira sustentável, com uso de materiais recicláveis. 

A oficina apresentou brinquedos feitos com produtos como caixa de papelão, caixa de leite, garrafa pet, entre outros, e de que forma este tipo de brinquedo auxiliou o desenvolvimento de uma criança. Posteriormente, os alunos também fizeram seus próprios brinquedos com materiais que foram disponibilizados pelo EcoFono, projeto que estimula os fonoaudiólogos a terem uma postura ambientalmente responsável. 

O projeto de extensão é coordenado pela Profª Dra. Guadalupe Marcondes de Moura, que também é responsável pelo projeto Santa Trilha — que visa a promoção da saúde e qualidade de vida para as pessoas e para o planeta, por meio da prática de trekking coletivo nas trilhas do estado de SP e atitudes sustentáveis —, e pelo recém-inaugurado Santo Pet — ação terapêutica feita com os animais domésticos dos pacientes e que foi divulgado também durante a Jornada de Fonoaudiologia. 

No segundo dia, os alunos também puderam participar da oficina “Manejo clínico da amamentação: apoio em todas as situações”, com Sayonara Medeiros, onde, inicialmente, apresenta a atuação do Banco de Leite Lactare, que conecta quem pode doar leite com quem precisa da doação. Após a apresentação, os presentes se dividiram em quatro estações para compreender a importância da amamentação, do leite humano e da conexão da mãe e do bebê desde o útero até o período puerpério 

Os alunos também puderam conhecer as melhores formas de amamentar um bebê, seja de forma natural ou com auxílio de um instrumento (como ocorre com a translactação, que utiliza sonda) ou de forma induzida; as melhores formas de estimular a produção de leite e cuidados com as dores da mulher e com a deglutição e apoio do bebê. 

Já no terceiro dia da Jornada, para além da oficina do Lego, os participantes também puderam participar da oficina “Tecnologia e Conectividade 360º na adaptação dos dispositivos de amplificação”, com Isabela Tavian e Ana Laura Thibes, onde os estudantes puderam conhecer uma massa para moldar o aparelho auditivo e como essa moldagem é feita e de forma individualizada para cada paciente. 

Os presentes também puderam conhecer um aparelho de ouvido sem fio, conetado por wireless e gerenciado por um controle remoto que também pode ser utilizado como uma forma de amplificar o som que o paciente escuta. O amplificador varia de acordo com o ambiente e em qual som a pessoa quer focar, além disso, também é possível diminuir ou mutar o som, gerando maior conforto e autonomia na pessoa com deficiência auditiva. 

Para ver as fotos dos três dias de evento, clique aqui. 

Mais notícias