Conforme matéria do O Globo, o docente do Departamento de Clínica Médica da Faculdade palestrou no 77º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia
O Prof. Dr. John Verrinder Veasey, docente do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), é dermatologista e esteve presente no 77º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que ocorreu nos dias 5 a 7 de setembro, em Natal (RN), como um dos palestrantes.
Na oportunidade, o professor comentou sobre a nova Cepa da Mpox, doença que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar, em agosto, nova emergência de saúde pública internacional.
De acordo com o professor, a doença é considerada como uma nova infecção sexualmente transmissível (IST), mas que não é a única causa de transmissão. “A MPox não é exclusivamente uma IST, mas tem uma disseminação frequentemente relacionada ao sexo”, diz. “Uma micose de virilha, por exemplo, que não é normalmente considerada uma IST, pode ser transmitida em uma relação sexual”, explica o Prof. Dr. John Veasey.
O tema também foi divulgado em matéria publicada pelo O Globo em 11 de setembro, onde o professor também pode explicar sobre os principais sintomas e prevenções, além da importância de não estigmatizar a doença.
O vírus da infecção fica encubada por duas semanas no paciente. Os primeiros sintomas são febra, dores no corpo e mal-estar. Depois, lesões similares com as lesões de varíola ou catapora surgem na pele e podem durar, em média, até quatro semanas.
De acordo com o professor, o que indica que o indivíduo está com a MPox é a evolução das lesões. “Ela vai de uma pápula, que é uma bolinha dura, passa para uma vesícula, que quando você estoura ela não é mais dura, tem um líquido dentro, e depois para uma placa e para presença de crosta”, diz. “Uma diferença é que na MPox, as lesões são mais infiltradas e exuberantes. Mas as duas são bem parecidas”, aponta o professor John.
Por ser uma infecção, uma das principais formas de prevenção é evitar o contato direto ou indireto de pele com pele, principalmente quando uma dos indivíduos já apresentam alguma lesão. “Em outras doenças dermatológicas, falamos que quando se forma casquinha, ela deixa de transmitir. Mas com a MPox não, precisa esperar a pele estar totalmente cicatrizada”, explica.
Para além do contato com a pele, outra forma de prevenção é pelo uso de preservativos, uma vez que pode haver contaminação por meio da virilha, púbis e saco escrotal.
“É uma doença que se transmite pelo contato direto pele com pele, então muitos pacientes vão ter mpox sem relações sexuais”, reforça o Prof. Dr. John Veasey.
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O 77º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ocorreu entre os dias 5 a 7 de setembro, em Natal, no Rio Grande do Norte. O tema do evento orientou os profissionais da área para que “Explore as novas fronteiras da Dermatologia”.
Representando a Faculdade, o Prof. Dr. John Veasey participou das palestras Atualizações Terapêuticas da Dermatite Seborreica” e “Mpox” e coordenou o bloco de “Doenças Infecciosas Emergentes”.
Na oportunidade, o professor também lançou o “Atlas de Dermatologia Perianal” e visitou a apresentação científica em formato de pôster do trabalho da Faculdade sobre o uso do ultrassom dermatológico em paciente com hanseníase.