Em entrevista ao Jornal da Gazeta, o professor do Curso de Medicina da Faculdade falou sobre os riscos aos atletas que não fazem acompanhamento com terapeuta
O Prof. Dr. Pedro Shiozawa, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), é psiquiatra e debateu sobre as consequências de uma falta de planejamento e acompanhamento médico e psicológico de atletas de alta performance.
Entre os dias 25 de julho a 11 de agosto ocorreu os Jogos Olímpicos de Paris, onde pode ser percebido a intensa rotina dos atletas e as principais dificuldades que possam surgir ao longo da carreira dos competidores, como, por exemplo, a saúde mental desgastada.
Em 2020, a ginasta estadunidense Simone Biles, por exemplo, desistiu de competir a final dos jogos olímpicos de Tóquio devido à saúde mental. Desta forma, o planejamento claro em relação às práticas esportivas e o desenvolvimento de habilidades de foco, comprometimento e controle de estresse.
Assim, em 30 de julho, o Prof. Dr. Pedro Shiozawa foi entrevistado pelo Jornal da Gazeta para explicar a importância da terapia para atletas para melhor tomada de decisões, bem como para lidar com os desafios apresentados.
De acordo com o professor, o mais importante para os atletas é a criação de um ambiente onde as pessoas possam pedir ajuda. “Essa atitude é algo que muitos não fazem. Pelo contrário, a gente acaba usando ou tomando alguns comportamentos compensatórios”, diz.
“Em vez de procurar um especialista e entender o que está acontecendo, muitas pessoas se automedicam, por exemplo, 20% da população tem um transtorno ansioso e 40% da população tem sintomas de ansiedade”, explica o professor.
Alunos
EN