18/5/2020
Grande parte dos acadêmicos de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul possuem qualidade ruim de sono, estando diretamente relacionada à progressão do curso. Essa é a conclusão do artigo “Hábitos e distúrbios do sono nos estudantes de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul”, de Mateus da Silveira Cespedes e José Carlos Rosa Pires de Souza, publicado, em maio/2020, na revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Os autores afirmam, na introdução, que o prejuízo na qualidade do sono interfere na eficácia acadêmica e na ordem emocional, sendo diretamente proporcional à produtividade. Os estudantes de medicina são expostos a altas cargas horárias curriculares e lhes é demandada produtividade elevada, a qual pode não ser factível dependendo de sua qualidade de sono.
A pesquisa teve como objetivo detectar os hábitos e a prevalência de distúrbios do sono nos discentes de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. O presente estudo se deu de modo quantitativo, observacional e transversal, com análise situacional de 128 acadêmicos de medicina voluntários através de questionários aplicados (sociodemográfico, PSQI e Escala de Sonolência de Epworth). Os dados foram tabulados via Excel 2010 e analisados através dos testes T-Student e Anova.
Dos 128 acadêmicos, 93 aceitaram participar da pesquisa e preencheram adequadamente os questionários. A distribuição entre os 4 primeiros anos do curso foi equivalente. Destes, 74,19% relataram realizar alguma atividade extracurricular. A maioria obteve pontuação no Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh como ruim e a autoavaliação acerca da qualidade subjetiva do sono foi decrescente e significativamente estatística com o decorrer do curso. 48,38% dos alunos apresentou sonolência diurna excessiva.
Acesse gratuitamente o artigo completo aqui: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/595