8/5/2020
Com frequência, nas entrevistas coletivas realizadas diariamente desde março no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o governador, secretários e médicos afirmam que apoiaram suas decisões em previsões matemáticas feitas por especialistas sobre os possíveis rumos da pandemia de Covid-19 no estado de São Paulo.
Em março, os cálculos dos epidemiologistas do Imperial College, de Londres, convenceram o governo do Reino Unido a adotar medidas mais severas contra a disseminação da Covid-19 e desenharam um cenário da epidemia nos Estados Unidos, que de fato se mostrou calamitoso.
É difícil lembrar de outra situação em que a modelagem matemática de doenças infecciosas tenha usufruído de tanta visibilidade e sido tão prestigiada.
“Nunca antes a modelagem foi tão necessária quanto agora, diante de uma epidemia que avança tão rapidamente”, reitera o sanitarista e epidemiologista Hélio Neves, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCM-SC-SP) e coordenador do comitê técnico-científico Covid-19 da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
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