12/11/2019
A qualidade de vida dos pacientes oncológicos que passaram por internação na UTI, independentemente do gênero, é afetada em alguns aspectos que apontam uma pior qualidade de vida: limitação física, dor, estado geral e saúde mental.
Essa é a conclusão de artigo publicado na revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Para os autores, a importância da identificação desses fatores permite que o profissional de enfermagem planeje assistência integral e minimize o impacto no processo de hospitalização.
O objetivo da pesquisa foi justamente avaliar a qualidade de vida dos pacientes oncológicos pós-internação em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. O estudo, exploratório, descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa, trabalhou com uma amostra de 23 pacientes oncológicos que passaram por internação na UTI.
A qualidade de vida foi avaliada através do instrumento genérico Medical Outcomes Study 36 – Item Short – Form Health Survey – SF 36. A média dos escores nos domínios do SF 36 apresentavam-se 50% abaixo do percentual médio, destacando-se os domínios Limitação por Aspectos Físicos (30,43), dor (23,67), Estado geral de saúde (30,43) e saúde Mental (44,7) como os mais afetados.
Intitulado “Avaliação da qualidade de vida em pacientes oncológicos pós internação em UTI”, o artigo, escrito por Kamila Sthephannis Cruz Rocha, Luciana Soares Costa Santos e Acácia Maria Lima de Oliveira, está disponível em https://doi.org/10.26432/1809-3019.2019.64.2.125.