26/5/2020
Desde o final dos anos 2000, a humanidade gradualmente passou a acessar a Internet com o objetivo de buscar a interação via mídias sociais. Em relação à literatura médica atual, porém, ainda não foram realizados estudos específicos com ênfase em mídias sociais e pandemias.
No artigo “Social media during a pandemic: bridge or burden?”, publicado no SP Medical Journal, os psiquiatras Pedro Shiozawa e Ricardo Riyoiti Uchida, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas, Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), apontam que a principal questão não é quanto se usa as mídias sociais, mas como essas mídias e novas tecnologias são utilizadas.
Em relação ao cenário atual da pandemia do COVID-19, a questão que eles colocam é a seguinte: o uso da mídia social pode ajudar a superar o fardo do isolamento inevitável?
Duas estratégias principais podem ser derivadas dos dados sobre o uso diário das mídias sociais que já estão disponíveis:
1 – o uso das mídias sociais pode se tornar uma estratégia de comunicação em tempo real para ajudar a circular dados e informações durante uma pandemia. Isso decorre das recomendações feitas na atual pandemia do COVID-19, na qual o uso generalizado da tecnologia da informação de ponta para aumentar a conscientização sobre algum evento específico foi destacado como uma abordagem fundamental para lidar com a crise; e
2- o uso das mídias sociais pode colocar as pessoas lado a lado se elas foram forçadas a se separarem, o que as deixa estressadas, como geralmente é visto durante as quarentenas. Nesse aspecto, as mídias sociais têm a capacidade de ser uma ponte e de aproximar as pessoas quando são incapazes de se ver fisicamente.
Acesse o artigo completo: http://fcmsantacasasp.edu.br/wp-content/uploads/2020/05/shiozawa_SPMJ_2020151.pdf