26/8/2019
O Brasil vem consagrando números não positivos quando falamos em alfabetização, etapa conhecida como o “coração do ensino”. Os índices mais recentes preocupam: 60% dos alunos concluintes do 3º ano do ensino fundamental estão em níveis insuficientes de leitura, 33% em níveis insuficientes em escrita e 54% têm insuficiência em matemática.
Mas talvez mais preocupante do que isso seja o que fazemos com esses alunos em “níveis insuficientes”.
Por entender que há “algum problema mais sério” que afeta esse contingente de estudantes, como disfunções neurológicas e transtornos funcionais (dislexia, TDAH, etc.), as instituições de ensino, muitas vezes, os encaminham a consultórios terapêuticos.
Quando chegam aos consultórios, no entanto, poucos são os alunos diagnosticados com transtornos e disfunções. O problema é mais simples (ou nem tanto) do que se imagina: a alfabetização não foi adequada.
Ana Luiza Navas, fonoaudióloga especialista em distúrbios da leitura e professora e diretora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, em São Paulo, pesquisa o tema há vários anos. Em entrevista à Gazeta do Povo, Ana comenta o tema.
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