28/3/2019

Carta Convite para lançamento de livro sobre as 50 primeiras turmas da FCM/Santa Casa Evento será 5 de abril, às 20 h, no Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Prezados ex-alunos,

Como sabem, pois estive com todos vocês, estou na “SANTA” desde seu início (ou desde 01 de Fevereiro de 1964). E sempre tive para mim que não suspeitavam sucesso da FACULDADE nem o então Provedor da Irmandade, o Doutor Christiano Altenfelder Silva [que anunciou a criação dela em 1962 (vencendo a resistência de boa parte da Mesa Administrativa e de boa parte do Corpo Clínico da Santa Casa), o que conseguiu, pois o Ministério da Educação aprovou-a], e nem o Professor Emilio Athié, então Presidente da Associação dos Médicos do Hospital e do “COC” [o Conselho de Orientação Científica encarregado, pelo Provedor, de estruturar didaticamente a futura Escola, o que conseguiu com perfeição (vencendo o desejo vaidoso de Docentes que propuseram cargas horarias tais para suas Disciplinas que a duração do Curso seria de coisa de 17 anos)].

E mais: o que previram os entusiastas da criação da Escola (liderados pelos Professores Nairo França Trench, Oscar Monteiro de Barros e Walter Edgard Maffei, entre outros), aconteceu; e mais ainda: confirmaram-se as esperanças de Pedro Calmon, Reitor da Universidade do Brasil, convidado pela nova Escola Médica a proferir sua Aula Magna. No 25 de Maio de 1963 ele disse:

“Este momento é belo. Oxalá que Deus , a quem elevamos nossas esperanças, confirme as das turmas de jovens que se apresentam à luta e paire sobre quantos aprendem e ensinam todas as graças da misericórdia divina, já que é na sua casa, sempre Santa, que se substancia num suave e delicioso milagre: uma escola que se funda , que alegremente se cria.”

A partir desta última data a Escola sempre e sempre cresceu, até atingir o grau máximo de excelência conferido pelo Ministério da Educação (Nota 5), e o reconhecimento de excelência pela “mídia” que a coloca entre as melhores dentre as 336 existentes e uma das primeiras entre as 195 particulares (sendo ela a primeira entre as isoladas”, isto é, não inclusa em estrutura univeritária).

Isto deveu-se aos Diretores que outorgaram o grau de médico aos seus concluintes? A Emilio Athié, a Jacob Renato Woiski, a Adauto Barbosa Lima, a Orlando Jorge Aidar, a Waldemar de Carvalho Pinto Filho, a Stanislau Krynski, a João Fava, a Ernani Geraldo Rolim, a Valdir Golin (estes dois últimos ex-alunos das 2ª e 4ª turmas)? Ou isto deveu-se aos insignes mestres que ensinaram seus alunos: a Dario Mori Romani, a Elisaldo Luiz de Araujo Carlini, a Walter Edgard Maffei, a Geraldo Bourroul, a Fares Rahal, a Sebastião Piato, a Paulo França, a José Soares Hungria Filho, a Paulo Fraletti, a Carlos Ramos de Souza Dias, a Otacílio de Carvalho Lopes Filhos,e a seus pares dos Departamentos didáticos da Faculdade?

Sim, o crescimento deveu-se a eles, pois esta era sua meta como Diretores e como Professores.

Mas o crescimento da Escola, da nossa “SANTA”, e isso tenho convictamente para mim, deveu-se muito e mesmo aos “jovens que se apresentaram à luta”, aos alunos das cinquenta Turmas que desde 1968 completaram suas informações e sua formação na FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO.

Daí ser tão justa a homenagem que o Conselho Curador (presidido pelo Doutor Tonico Ramos), que a Mantenedora (presidida pelo Engenheiro José Cândido de Fritas Júnior, que a Faculdade (dirigida pelo Professor Paulo Carrara de Castro) e pelo Curso de Medicina (dirigido pelo Professor Carlos Alberto Malheiros) prestam a estes alunos, convidando-os a receber o precioso trabalho “SANTA MEMÓRIA, 50 turmas formadas”, o que acontecerá às 20 horas, do dia 05 de Abril próximo futuro, no Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Contamos com a presença dos alunos que ostentam em seus currículos, orgulhosamente, o título

“Eu fui aluno da ‘SANTA’”.

Professor Decio Cassiani Altimari
Coordenador de Cultura
Ouvidor Geral

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