01/06/2018

Hérnia femoral associada à apendicite aguda.

Artigo sobre um caso pouco frequente de hérnia femoral associada à apendicite aguda no conteúdo herniário, diagnóstico e tratamento, de paciente atendida no serviço de emergência da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no ano de 2017, está no prelo da próxima edição de 2018 da revista ‘Arquivos Médicos’ dos Hospitais da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

As informações foram obtidas através de revisão de prontuário médico, entrevista com a paciente, registro fotográfico dos métodos diagnósticos e cirúrgico, e revisão da literatura.

A hérnia de Garengeot consite no achado do apêndice cecal no interior de uma hérnia femoral e ocorre em 0,5 a 5% dos casos. A sua apresentação associada a um quadro de apendicite aguda é ainda mais rara, ocorrendo em cerca de 0,08 a 0,13%. A Tomografia Computadorizada (TC) continua sendo o melhor de exame de imagem a ser solicitado em casos de dúvida diagnóstica, podendo auxiliar no planejamento cirúrgico.

O tratamento para a hérnia de Garengeot não possui uma padronização definida, existindo diversas abordagens. Em geral, por se tratar de uma urgência cirúrgica, é realizado apendicectomia e reparo da hérnia com a técnica de McVay.

O caso relatado e as publicações levantadas trazem à luz a discussão de terapêutica e diagnóstico de uma condição rara que é a hérnia de Garengeot associada à apendicite aguda e evidenciam que quando diagnosticada e tratada adequadamente é capaz de levar a resultados satisfatórios, considerando o alívio sintomático, a resolução de um quadro potencialmente grave como a apendicite aguda e redução nos riscos de novos eventos relacionados ao encarceramento e estrangulamento herniário.

Os autores do artigo ‘Hérnia de Garengeot com apendicite: relato de caso’ são Lucas Tadeu Barrak Stangler, Marcos Alexandre Kojima Mori e Ricardo Lobato Chinarelli, acadêmicos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – 5º Ano do Curso de Graduação em Medicina; Mauricio Alves Ribeiro, Médico Assistente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Serviço de Emergência e Professor Instrutor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – Departamento de Cirurgia; Albert Salviano dos Santos e Tiago Bezerra de Freitas Diniz, Médico Residente de Cirurgia Geral da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; Bruno de Lucia Hernani, Médico Assistente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Serviço de Emergência; José Gustavo Parreira, Médico Assistente da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Serviço de Emergência e Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Departamento de Cirurgia; e Jose César Assef, Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Departamento de Cirurgia e Diretor do Serviço de Emergência da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

O trabalho foi realizado na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo –Departamento de Cirurgia / Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Serviço de Emergência.

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