18/04/2019
Em 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Em atenção à data, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho (FAVC) promoveu uma palestra sobre o tema com o Prof. Dr. Raimundo Raffaelli Filho, docente da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Santa Casa de São Paulo, nesta quinta-feira, 18.
O médico falou sobre causas, sintomas, prevenção e tratamento da pressão alta e respondeu as dúvidas dos participantes. O Curso de Graduação em Enfermagem colaborou com o evento disponibilizando alunas para medir a pressão dos presentes e orientá-los de acordo com o resultado.
Não existe uma única pressão considerada “normal”, no entanto, valores iguais ou superiores a 140 mmHg (máxima) e/ou 90 mmHg (mínima) são considerados hipertensão para todo mundo. Segundo Raffaelli, em 95% dos casos, a doença tem causas desconhecidas. “Sabe-se que há um componente genético e que hábitos como fumo, sedentarismo e consumo excessivo de sal agravam a condição”, explicou.
Geralmente, a hipertensão não apresenta sintomas. “As pessoas ficam espantadas quando a pressão está alta porque não sentem nada. Por isso, é preciso monitorá-la com regularidade”, destacou, lembrando que a hipertensão não deve ser negligenciada, pois pode matar.
O tratamento da doença consiste em medicação e hábitos de vida saudáveis. “O paciente deve tomar apenas os remédios prescritos pelo médico e da maneira exata como ele recomendou. E não deve abandonar a medicação sem consultá-lo”, ensinou o professor. Raffaelli frisou a importância da mudança de hábitos para controle da hipertensão, como alimentação adequada, redução do uso do sal na comida, moderação no consumo de álcool e prática de exercícios físicos.