18/5/2020

Perfil sociodemográfico de discentes em instituição de ensino superior privada na área da saúde Artigo é publicado na revista Arquivos Médicos da FCM/Santa Casa

O artigo “Perfil sociodemográfico de discentes em instituição de ensino superior privada na área da saúde”, de Juliana Cassia Tavares de Sousa, Lívia Keismanas de Ávila e Luciana Gonzaga dos Santos Cardoso, foi publicado, em maio/2020, na revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Inicialmente, as autoras apontam que, no Brasil, na última década, tem se observado um maior movimento de acesso ao ensino superior pelos cidadãos. Desta forma, identificar o discente que cursa o ensino superior servirá para uma futura reestruturação nos moldes curriculares da instituição pesquisada, de forma a estabelecer uma relação teórico-prática entre o conteúdo ensinado e o perfil epidemiológico da população.

O objetivo da pesquisa foi caracterizar o perfil sociodemográfico dos discentes em uma instituição de ensino superior privada no Estado de São Paulo, comparando os discentes de Enfermagem com os de demais grupos de alunos de cursos na área da saúde dentro da mesma instituição (cursos de Medicina, Fonoaudiologia, Radiologia e Biomedicina).

Foi realizado um estudo descritivo e comparativo, com abordagem quantitativa, desenvolvido em uma instituição de ensino superior privada, na cidade de São Paulo, de modo que se estabeleça uma relação entre as variáveis dos discentes de Enfermagem e dos demais cursos.

Os dados foram coletados do Estudo Temático “Perfis do modo de vida frente à saúde de docentes e discentes universitários”, do Grupo de Pesquisa “Promoção da Saúde e Doenças Não transmissíveis (DANT)” da FCMSCSP.

Responderam à pesquisa um total de 244 estudantes dos cursos de Medicina (51%), Enfermagem (25%), Fonoaudiologia (12%), Tecnólogo em Sistemas Biomédicos – Biomedicina (6%) e Tecnólogo em Radiologia – Radiologia (6%).

O perfil dos alunos é majoritariamente do sexo feminino, branco, solteiros, sem filhos, não exercem atividade remunerada e com renda familiar de mais que 1 e até 5 salários mínimos.

O artigo conclui que pesquisas com essa tipologia contribuem para produzir maior entendimento e conhecimento do público que busca ingressar nas carreiras da área da saúde, além de auxiliar como importante ferramenta para desenvolvimento de políticas públicas, até adequação de ementas curriculares.

Acesse gratuitamente o artigo completo aqui:
http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/600