29/10/2020

Projeto de Pesquisa Avaliação dos Riscos de Profissionais de Saúde que Cuidam de Pessoas com COVID-19 Coordenação Geral é de docente da FCM/Santa Casa

A FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO (FCMSCSP), o INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES – FIOCRUZ – RECIFE – PE, a UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, o INSTITUTO EVANDRO CHAGAS – PA e o HOSPITAL MOINHOS DE VENTO – PORTO ALEGRE –– RS realizam o Projeto de Pesquisa AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE CUIDAM DE PESSOAS COM COVID-19, sob Coordenação Geral da Profa. Dra. MARIA AMELIA DE S. M. VERAS, docente da FCMSCSP.

O objetivo geral é avaliar categorias de risco para COVID-19 em coortes de diferentes profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) em relação ao grau de exposição e uso de equipamento de proteção individual (EPI), no período epidêmico e pós-epidêmico nas regiões metropolitanas de Recife, Fortaleza, Belém e São Paulo.

Os objetivos específicos são estimar a prevalência e incidência de COVID-19 por categoria de profissionais de saúde em diferentes setores de assistência, no período epidêmico e pós-epidêmico; e estimar taxas de absenteísmo de diferentes categorias de profissionais de saúde, devido ao COVID-19 e/ou outras causas.

O estudo é uma coorte de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) que prestaram ou prestam atendimento aos casos suspeitos ou confirmados com Covid-19 no contexto epidêmico. O estudo utiliza métodos quantitativos e qualitativos.

A Etapa Qualitativa inclui um Mapeamento e Entrevistas individuais em profundidade (N=15). A Etapa Quantitativa terá um Questionário (N=900). Serão considerados elegíveis as seguintes categorias profissionais relacionadas ao atendimento de pacientes suspeitos e diagnosticados com Covid-19 (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) que desempenham atividades profissionais na Região Metropolitana do Recife (RMR), de Fortaleza (RMF), de Belém (RMB) e de São Paulo (RMSP).

Os profissionais de saúde serão recrutados por meio de contatos de profissionais-chave para adesão e participação, por meio de aplicativo para telefone. Os que concordarem responderão a uma entrevista de baseline, e depois aos 2, 4 e 6 meses, pelo mesmo aplicativo telefônico.

Os questionários serão respondidos em aplicativo para smartphone, desenvolvido por equipe especializada em tecnologias da informação, no sentido de automatizar a comunicação entre participantes e pesquisadores.

Esse aplicativo possibilitará a coleta de dados a partir das respostas do questionário e o monitoramento dos profissionais de saúde. Além disso, o aplicativo garantirá o sigilo, e evitará a entrevista presencial. O aplicativo foi desenvolvido incorporando um sistema de associação do código identificador com as respostas dos participantes, preservando o anonimato, conforme a lei de sigilo de dados vigente.

Para maximizar a adesão à pesquisa, os questionários são curtos e incluem o mínimo de dados necessários. A parte operacional prevê retornos de relatórios da situação profissional aos participantes. Consideramos como vantagem da participação no estudo a perspectiva de dar visibilidade à situação de proteção individual e coletiva do grupo.

O protocolo foi inicialmente submetido e aprovado pela CONEP para avaliação em caráter emergencial tendo-se em vista a gravidade e necessidade de respostas rápidas para a epidemia de COVID-19. Apesar deste caráter emergencial, o projeto segue todos os procedimentos éticos recomendados para este tipo de estudo. No momento da primeira submissão constava somente o Recife como sítio de pesquisa. Posteriormente com a aprovação do projeto pelo CNPq, outras 4 capitais foram inseridas e o protocolo foi submetido aos CEP locais.

EQUIPE SÃO PAULO
MARIA AMÉLIA DE S. M. VERAS
DANIEL DUTRA DE BARROS
JOSÉ LUIZ G. GONZALEZ
KATIA BASICHETTO
LENICE GALAN
GABRIELA FURST VACAREZZA
NIVALDO CARNEIRO JR
CESAR INOUE
MONICA DE BOLLE
FABIANA ALBINO

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