24/12/2019
A autopercepção da saúde bucal do idoso se relaciona às alterações bucais causadas por doenças crônicas, uso de medicações e à necessidade de reabilitação bucal. A educação, prevenção e promoção em saúde bucal do idoso exigem, portanto, ação interdisciplinar. Essa é a conclusão de artigo publicado na revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
O objetivo do artigo é conhecer a autopercepção da saúde bucal de idosos em interface com as doenças crônicas, medicações em uso e fatores sociodemográficos, aproximando alunos do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet-saúde) no cuidado interdisciplinar.
Foi realizado um estudo quantitativo, com 118 idosos, sobre dados sociodemográficos, doenças e medicações, próteses dentárias, visita ao dentista e o índice Geriatric Oral Health Assessment (GOHAI).
Houve prevalência do sexo feminino, baixa escolaridade, rede de apoio contínuo, autonomia socioeconômica, edentulismo, e limitação psicossocial causada pela xerostomia. A autopercepção bucal satisfatória relacionou-se com o uso de prótese, ausência de alterações bucais e de medicações.
O artigo “Autopercepção da saúde bucal de idosos em interface com doenças crônicas e uso de medicações”, de Márcia Elaine Zeugner Bertotti, Alan Rossano de Souza, Débora Vieira de Almeida, Juana Macias Seda e Regina Célia Popim, está disponível gratuitamente na íntegra em http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/150/156